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 AS   REDES

 

.AS REDES

 

 

Por definição, as redes de emergência são grupos de estações operando organizadamente e sob a coordenação de uma estação-base, com a finalidade específica de prover comunicações entre regiões ou comunidades atingidas por catástrofes, acidentes, epidemias e todo tipo de situações em que existam riscos iminentes de sobrevivência ou de prejuízo à integridade da população atingida.

 

Ocasionalmente, essas redes têm operado em maior ou menor grau de colaboração com os serviços públicos de segurança e defesa civil.

 

Formadas por estações estrategicamente localizadas em relação à área do evento emergencial, as redes amadoras atuam multidisciplinarmente, atendendo tráfegos de toda natureza; de simples pedidos de informação até auxílio no resgate a vítimas de acidentes aéreos, marítimos etc...

 

Em termos de Brasil, mesmo tendo presentes os casos heróicos de redes fantasticamente eficientes, cujas performances extrapolam a toda expectativa, sofremos de uma deficiência crônica da condição operacional.

 

O fato é que, quando os operadores envolvidos na organização de uma rede encontram-se inteirados dos procedimentos adequados, assim como desempenham a atividade sob constante disciplina, não existe fator que impeça o bom andamento dos trabalhos da mesma.

 

A seguir, exemplificamos de forma simplificada o organograma de uma rede básica:

   

COORDENAÇÃO GERAL    QRG 1

( Tráfego prioritário da operação ):

  

A  cabeça  da  rede. A  partir  dela, sempre em caráter decisório,  agilizam-se  as diretrizes  específicas,  que  orientam  todos  os  postos  de  serviço.  Agindo  em conjunto  com  as  autoridades  da  área,  promove  a integração entre os serviços públicos e os operadores envolvidos.

 

 

UNIDADES MÓVEIS / PORTÁTEIS  -  QRG 2

( Tráfego de atualização )

  

Geralmente  presentes  no  evento,  propiciam  ligação local  com a coordenação, atualizando-a  quanto  à  evolução  dos  fatos.  Além  disso, também podem servir como estações de apoio, em situações onde não haja contato direto.

 

 

RELAÇÕES PÚBLICAS  -  QRG 3

( Serviço informativo geral )

  

Atendimento  à  coletividade,  no intuito de informar sobre desaparecidos, vítimas fatais   ou   não,   triagem  hospitalar,  efetivos   da  operação,  postos  de  apoio, estatísticas, eventual assessoria de imprensa etc...

 

 

ADESÃO  -  QRG 4

( Recrutamento de pessoal e material )

  

Credenciamento de operadores e estações, arregimentação  de equipamentos e acessórios, designação de tarefas e postos de serviço, apoio técnico etc...

 

 

POSTO A POSTO  -  QRG 5

( Tráfego de serviço )

  

Todas  as  comunicações  que  não se  destinem a toda a rede, mas de tráfego interno dos operadores.

 

OBS.: Freqüências  adicionais  poderão ser  estabelecidas conforme a situação assim o exija, apenas  acrescentando-se  ao organograma, sem que se altere a hierarquia do mesmo.

  

Elaboração:  Dirceu C. Cavalcanti - PY5IP

J. Olímpio - PY5AY

Guia Operacional de Radio Emergência

Escola Paranaense de Radioamadorismo

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